O pré-candidato a vereador pelo Partido Social Cristão (PSC), doutor Mike Ezequias, participou de um café da manha, neste domingo (6), na casa do casal de amigos Eulália e Orlando Pedrosa, moradores do bairro Zumbi. O encontro foi marcado por uma história de vida inspiradora.
Ao ficar desempregado, em 1999, o vigilante Orlando Pedrosa tomou uma decisão após não encontrar mais vagas no mercado de trabalho. “Decidi que abriria eu mesmo o meu caminho. Decidi deixar de trabalhar para os outros e começar a trabalhar para mim e para minha família”, falou com um sorriso largo no rosto.
Sem dinheiro no bolso e contando com a única herança de família, Orlando investiu na sua maior habilidade para ganhar dinheiro. “Aprendi com minha mãe, lá em Coari, a fazer a melhor pamonha do mundo. Usei isso a meu favor”, relembrou o pamonheiro. Não foi fácil. No início, armazenava as pamonhas numa caixinha, colocava no ombro e saia pelas ruas da capital.
Da caixinha passou para um carro de madeira, depois para uma moto e agora tem um carro, fruto da venda das pamonhas de quarta-feira a domingo. Da Pamonharia Guerreiros da Fé, tirou o dinheiro para manter a esposa e sete filhos. O mais novo, Miclan Pedrosa, de 24 anos, ajuda o pai no negócio. Da massa doce, feita a base de milho, no fogão a lenha, alimenta o sonho de ser o primeiro da família com diploma de curso superior.
O empreendedorismo de Orlando e a bondade de Eulália, – que sempre socorre a comunidade com os conhecimentos de plantas medicinais amazônicas, aprendidos em Manacapuru (município onde nasceu) -, foram reverenciados pelo doutor Mike. “Tem muita gente de bem que só precisa de uma oportunidade para fazer faculdade, conquistar um bom emprego ou constituir e expandir negócios como o Orlando aqui. Quero ajudar a abrir novos horizontes para os jovens e adultos do Zumbi. A pobreza não representa uma sentença. Eu saí das ruas e me tornei um cirurgião-dentista, vocês também podem”, estimulou o pré-candidato.
Doutor Mike não foi embora antes de experimentar a famosa pamonha. Gostou tanto que não ficou só na primeira. Entre um gole de café e outro, os pedaços de pamonha foram desaparecendo do prato sob a aprovação do casal, que ofertou o doce com satisfação para o amigo.
Fotos: Divulgação/Social Mídia Izzy Alves (Dia Dia Am)
Fonte: www.diadiaam.com.br
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