Exposição continua até às 20h deste domingo (17/10)

A Secretaria de Justiça Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e a Organização Internacional para Migrações (OIM) iniciaram, neste sábado (16/10), a segunda edição da Feira Internacional do Empreendedor (FIE), no Salão de Eventos Rio Solimões – Centro Cultural Palácio Rio Negro, na avenida Sete de Setembro, Centro de Manaus.

Participam da Feira mais de 30 expositores de países como Colômbia, Venezuela, Haiti e Brasil. Durante o dia, é possível encontrar apresentações culturais desses países, com exceção da Colômbia, além de exposições e venda de artesanato e comidas típicas.

A feira conta com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Com essa parceria, foi oferecido cursos para os empreendedores sobre como melhorar o negócio. A OIM incentivou os expositores através de distribuição de alguns insumos para confecção de produtos.

Para a secretária titular da Sejusc, Mirtes Salles, oferecer oportunidades de empreender aos migrantes e refugiados é fundamental para a geração de renda a essas pessoas e às famílias delas.

“Essa Feira é uma maneira de incentivar essas pessoas a continuarem a empreender e buscar estimular a geração de renda dos refugiados e migrantes que estão em Manaus. Os pequenos empreendedores sofreram com a pandemia, mas por meio de ações como essas procuramos impulsionar esses negócios”, disse ela.

Segundo a chefe do Departamento de Promoção e Defesa dos Direitos, Gabriella Campezatto, parcerias como estas são importantes para fomentar a economia no estado.

“A Feira tem o intuito de movimentar a economia. Essas pessoas sofreram tanto com o impacto da pandemia nos negócios e esse evento visa fortalecer esses empreendedores, dar mais espaço no cenário atual para eles e fortalecer nossas parcerias com o Sebrae, Senac e OIM”, afirmou.

De acordo com Jaqueline Almeida, coordenadora de escritório da OIM Manaus, o evento é uma chance de mostrar para a sociedade que a migração ordenada contribui para a sociedade.

“Um dos objetivos da Feira é mostrar para a sociedade que a migração é um movimento positivo, a migração ordenada e com direitos só acrescenta no território de acolhida. A presença de migrantes, quando há cidadania, trabalho e condições de empreender, traz ganho à cidade”, alegou.

Para Nonata Silva, visitante da Feira, a exposição de artes e comidas estrangeiras fomenta uma troca fundamental para enriquecimento cultural

“Ter uma feira de empreendedorismo para os migrantes trazerem sua cultura diversificada é importante porque eles podem mostrar os trabalhos, seja na culinária ou no artesanato. Também proporciona ao visitante conhecer outra cultura. É uma troca de conhecimentos, a gente sai enriquecido e também pode dividir um pouco da nossa cultura ”, ressaltou.

O evento continua neste domingo (17/10), das 10h às 20h, seguindo todos os protocolos de higiene e prevenção ao novo coronavírus. A entrada é gratuita e permitida apenas mediante apresentação da carteirinha de vacinação contra a Covid-19 (1ª dose) e uso de máscaras.

FOTOS: Divulgação/ Sejusc