Em visita a Tefé, na região do Médio Solimões, distante mais de 500 quilômetros de Manaus, eu e o senador Omar Aziz (PSD-AM) fomos surpreendidos por agressões verbais enquanto tomávamos café numa padaria do município, na manhã deste sábado, 30/4.
As ofensas e acusações inverídicas partiram de três cabos eleitorais bolsonaristas – um deles vestido com a camisa com imagem do presidente, supostamente pagos pela “sucursal do gabinete do ódio” do Amazonas pela proximidade com que o principal agressor aparece nas redes sociais com assessores bolsonaristas contumazes distribuidores de fake news em meu estado.
Para repor a verdade dos fatos, me vejo obrigado gastar energia com esse incidente. O bolsonarismo radical já vem se valendo dessa estratégia para criar falsas narrativas de que somos hostilizados. Foi assim recentemente com o ex-presidente Lula, com o pré-candidato Ciro Gomes e com a ex-senadora Vanessa Grazziotin.
Juntam um pequeno grupo de pessoas para ações baixas como estas, que certamente se agravarão com o avançar da campanha eleitoral. Elas expõem uma estratégia coordenada de violência e intimidação para calar os críticos do presidente. Mas, neste caso, o desfecho não foi favorável a eles porque, além da calorosa recepção que tivemos em Tefé, os agressores acabaram expulsos da padaria.
Mas não conseguirão me intimidar nem calar as críticas que faço aos decretos do presidente da República que ameaçam os empregos da Zona Franca e a economia do nosso Amazonas, bem como sua leniência com os crimes contra a floresta, o povo da Amazônia e o povo brasileiro.
A Zona Franca mantém 500 mil empregos a famílias amazonenses, as redes de educação e saúde pública, a nossa UEA, maior floresta do planeta em pé e a economia do nosso estado. O direito à crítica é pilar fundamental da democracia e dele jamais abrirei mão.
Marcelo Ramos
Vice-presidente da Câmara dos Deputados
Deputado Federal –