Ele afirmou que a divulgação dos vencedores dos “Prêmios Literários” é uma evidência do compromisso da gestão com o segmento da literatura. “Foi como um concurso nacional, com ampla participação de escritores de todas as regiões, ajuda significativamente na promoção e divulgação nacional da cidade de Manaus. Parabenizamos os vencedores e esperamos que a premiação sirva de estímulo para o fortalecimento de suas carreiras literárias”, finalizou Telles.

Apenas uma categoria não teve vencedor, a do Prêmio Mário Ypiranga Monteiro, destinado ao melhor livro de ensaio sobre tradições populares, pois só teve dois concorrentes não cumprindo o item 5.2 do edital, que exige o mínimo de sete obras por categoria.

As inovações da edição deste ano são o aumento dos prêmios para R$ 8 mil e as obras vencedoras serão impressas; além da criação de uma nova categoria regional: o prêmio Djalma Batista, destinado ao melhor texto de temática amazônica.

Vencedores

O prêmio Álvaro Maia, de romance ou novela, ficou com “A Besta de Três Costas”, escrito por Natanailson Pereira Campos.

Vencedor do prêmio Arthur Engrácio, na categoria de contos, obra: “Se Eu Fellini”, de Marco Túlio Costa.

O prêmio Péricles Moraes, de crônicas, ficou para a obra “Essa Imensa Latência”, de Josinaldo da Silva Oliveira.

O prêmio Violeta Branca Menescal, de poesia, ficou com “Poeta É Quem Brinca de Letra”, do autor Adam Wilkiam Italiano.

O prêmio Samuel Benchimol, de ensaio, foi a obra “Raul Pompeia – Uma Vida Atormentada”, de José Antônio Martino.

O prêmio Áureo Nonato, de memória ou jornalismo literário, foi a obra “Terra da Luz”, de Gilson Pinheiro Marques Júnior.

O prêmio Alfredo Fernandes, de literatura infantojuvenil, foi a obra “Encantaria”, de Fabrício de Miranda Ferreira.

O prêmio Álvaro Braga, de teatro, foi a obra “O Futuro Espera no Passado”, de Cristina Aparecida Zaniboni Antonelli.

O prêmio Mário Ypiranga Monteiro, destinado ao melhor ensaio sobre tradições populares,  não teve vencedor.

O prêmio Djalma Batista, destinado ao melhor livro de temática amazônica, foi a obra “Planejamento Socioambiental na Amazônia Setentrional: Teoria, Técnica e  Metodologia de Pesquisa”, de Lúcio Keury Almeida Galdino.

Números

Os outros Estados que tiveram mais inscritos foram: Bahia, com 37 inscritos; Ceará, com 29; Rio Grande do Sul, com 26; Distrito Federal, com 19; Pernambuco, com 18; Santa Catarina, com 18; Pará, com 15; Goiás, com 13; Maranhão, com 12; Paraíba, com 8; Mato Grosso, com 3; Mato Grosso do Sul, com 3; Tocantins, com 2; Alagoas, com 1; e Sergipe, com 1.

Este ano, as categorias mais procuradas pelos escritores foram poesia, com 176 inscritos; literatura infantojuvenil, 149 obras inscritas; romance ou novela teve 144 inscritos; contos, 93 inscritos; teatro, 45 inscrições; crônicas, 32 inscritos; temática amazônica, 22 inscritos; ensaio, 18 inscrições; memória e jornalismo literário, 10 inscrições; e 2 ensaios de tradições populares.

“Os Prêmios Literários Cidade de Manaus se firmam como um dos mais importantes do país, transformando-se num veículo de estímulo à criação literária e contribuindo para promover a literatura em âmbito regional e nacional”, destacou Osvaldo Cardoso.

 

Texto – Cristóvão Nonato / Manauscult

Fotos – Antônio Pereira / Arquivo Semcom

Fonte: Semcom