Foi lançada a Lei Aldir Blanc, no Museu da República e promete ser a maior política cultural da história do nosso país. Mais de 100 organizaçoes entre empresas privadas e sociedade civil, assinaram.

Nesse contexto histórico, as culturas periféricas ganham destaque e no Cinquentenário da Cultura Hip-Hop, os fazedores da cultura ganham o Edital Prêmio Hip Hop periferia Viva- Construção Nacional do Hip-Hop, firmando uma série de agendas com a Construção Nacional do Hip Hop, formada por representações da Cultura Hip-Hop de diferentes estados brasileiros. As agendas de diálogos se estenderam para o Ministério da Cultura , Ministério das Comunicações, Ministério da Justiça, Ministério do Trabalho e o Ministério das Mulheres, além de secretarias do Governo Federal como a Sec. de economia criativa e a Secretaria de Cidadania e Diversidade.

No encerramento das agendas que aconteceu no Memorial Darcy Ribeiro na UNB foi assinado um Projeto de Lei que propõe políticas públicas direcionadas à Cultura periférica de base de desenvolvimento social que é o Hip Hop, com representantes do governo federal e artistas do movimento Hip Hop, com a presença da Ministra da Cultura Margareth Meneses, finalizando com o show do rapper Gog, um dos rappers mais antigos do país.

A Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop se fez presente e a representante estadual, a ativista social, produtora cultural e rapper indígena Cida Aripória, participou da mesa de abertura discursando, logo se apresentou na língua do seu povo kokama, e seguiu o discurso falando sobre a importância da Construção Nacional do Hip-Hop e quem eram os principais nome da comissão do Hip-Hop no estado do Amazonas, trouxe a importância da frente nacional de mulheres no Hip-Hop dando visibilidade para as mulheres e a luta contra o machismo e a misoginia, assim também como a importância de mais projetos voltados a região norte de modo especial para o estado do Amazonas com o olhar para as especificidades da região norte e o custo Amazônico.

 

Cida Ariporia participou das agendas interministeriais e também acompanhou os diálogos, trazendo visibilidade para as principais pautas do nosso estado e a importância das parcerias entre o governo federal e o movimento de mulheres no Hip Hop, trazendo propostas futuras para a cultura Hip-Hop assim como o Fórum Nacional de Mulheres do Hip- Hop para o estado do AM nos próximos anos, a casa do Hip-Hop e das semanas estadual e municipal do Hip-Hop.

Também participaram deste acontecimento outros (as) representantes dos 23 estados Brasileiros onde a construção nacional do Hip-Hop está atuando.

 

Texto: Deb Schulz e Cida Aripória.

Créditos das fotos: Victor Vec – MINC