O acesso à água potável ainda é um desafio para milhões de pessoas que moram nas regiões do Semiárido e Amazônica do Brasil. Visando promover a segurança alimentar e hídrica para essa população, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) está investindo R$ 570 milhões na implantação de cisternas em 2024. São tecnologias de acesso à água tanto para consumo, quanto para produção. Do valor total para esse anos, R$ 420 milhões serão provenientes do orçamento do MDS e R$ 150 milhões do Fundo Amazônia.

Este programa passou seis anos esquecido, mas, com a volta do presidente Lula, pudemos retomar o investimento e levar novamente os benefícios para as comunidades que mais precisam. Nossa meta é chegar a 221 mil cisternas até o fim de 2026″

Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Em 2023, o Governo Federal retomou os investimentos no Programa Cisternas, que havia sofrido uma drástica redução nos últimos anos. O ministro Wellington Dias explica que se trata de uma política pública de implementação simples e de baixo custo.

“Este programa passou seis anos esquecido, mas, com a volta do presidente Lula, pudemos retomar o investimento e levar novamente os benefícios para as comunidades que mais precisam. Nossa meta é chegar a 221 mil cisternas até o fim de 2026”, enfatizou o titular do MDS.

Na nova fase do programa, já estão em construção mais de 51 mil cisternas no semiárido, que serão distribuídas por dez estados: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Piauí, Ceará e Maranhão.

Com capacidade para armazenar 16 mil litros de água, as cisternas garantem o abastecimento de uma família de até cinco pessoas por até oito meses, durante o período de estiagem. A água da chuva é coletada do telhado das casas, através de calhas, e direcionada para o reservatório.

Contratações e Metas

Em 2023, o MDS contratou a construção de 62,7 mil cisternas. O planejamento prevê a contratação de mais 50 mil cisternas, criando um estoque para entregas em 2025.

O Programa Cisternas também está sendo expandido na Região Amazônica, com a previsão de beneficiar 4.625 famílias rurais de baixa renda a partir de recursos do Fundo Amazônia. São tecnologias sociais de acesso à água para produção e sistemas pluviais multiuso.

A ideia é atender populações que vivem em unidades de conservação de uso sustentável, como florestas nacionais e reservas extrativistas, além de comunidades remanescentes de quilombos e projetos de assentamento agroextrativistas, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia.

Os moradores das áreas atendidas poderão captar e armazenar água da chuva, a ser filtrada para consumo próprio e também para produção de alimentos por meio de atividades produtivas sustentáveis.

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Assessoria de Comunicação – MDS

 

 

Fonte: gov.br