Pré-candidata Brena Dianná propõe o financiamento de projetos para melhorar a qualidade de vida da população

A dona de casa Raimunda Bulcão teve três filhos. Os dois mais velhos, de 32 e 30 anos, moram a quase uma década em Manaus. Foram em busca de emprego e não voltaram a viver em Parintins. Agora, a caçula, de 22 anos, está prestes a se formar em Pedagogia e a mãe já teme em perder a filha para a cidade grande. “Meus filhos não ficam aqui porque não tem oportunidade de ganhar dinheiro e a nossa vida é difícil. Moro no Pascoal Alaggio II. Lá, não tem UBS (Unidade Básica de Saúde), escola nem asfalto. Eu gostaria que eles ficassem em Parintins, mas sem trabalho nem lugar digno para viver, não dá”, disse com saudade no olhar.

Durante a reunião ocorrida no bairro de Nazaré, na noite desta segunda-feira (08/07), a pré-candidata a prefeita de Parintins, Brena Dianná, propôs a criação do Banco do Povo para elevar a qualidade de vida e, assim, conter a migração dos parintinenses para os grandes centros populacionais.

“Temos cerca de 80 mil pessoas em idade produtiva vivendo na cidade de Parintins. Dentre as minhas propostas está a realização de concurso público para absorver estes profissionais qualificados, mas a prefeitura não pode contratar todo mundo. O Banco do Povo vai oferecer o capital de giro, com juros baixos, para pessoas que tenham um projeto econômico. Tem gente que quer arrumar a casa para alugar durante o festival, isso será possível. Melhorar a banca de churrasco, o salão de beleza, será possível com o apoio da prefeitura”, garantiu Brena Dianná.

Raimunda Bulcão ficou animada com a proposta de ter financiamento para realizar o sonho acalentada há muitos anos. “Sempre quis ter uma lojinha de artesanato, mas nunca tive dinheiro para isso. Agora, vai dar certo”, disse com um sorriso de esperança.

Focada em transformar Parintins em destino turístico o ano inteiro, a vereadora e pré-candidata, pretende fomentar a cadeia do artesanato para aumentar as vendas e a renda dos artesãos. “O polo de artesanato se conecta com o mundo inteiro pelo que representa. Um brinco, um colar bonito e bem-acabado é apreciado pelos turistas. Vamos estimular esta atividade para atrair os visitantes e buscar pontos de venda longe da ilha para aumentar as oportunidades de geração de renda”, propôs Brena.