Positivo Informática fez evento de lançamento de programa de combate às diversas formas de violência doméstica e prestigiou iniciativa que inspirou o projeto

Violência física, psicológica, sexual, moral e até patrimonial. São diversos os tipos de violência contra a mulher, algumas das quais são mais sutis e menos perceptíveis que outras. Com o objetivo de conscientizar sobre as diversas formas de violência doméstica e os meios de combatê-la, a Positivo Informática lançou o programa FortaleSer, na tarde desta quarta-feira (10), em evento realizado no Studio 5, Zona Sul de Manaus.

O programa é inspirado no projeto “Jornada da Mulher na Indústria”, de autoria da defensora pública Carol Braz, em parceria com o grupo Mulheres do Brasil e o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam). Ex-juíza da Violência Doméstica no Estado de Roraima, Carol é coordenadora do Núcleo de Proteção e Defesa da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM), atualmente licenciada para concorrer a uma vaga na Câmara Municipal de Manaus.

No lançamento do programa, o CEO da Positivo, Édson Toffoli, falou da importância de se tratar do tema num universo populacional de maioria feminina e reconheceu o papel da iniciativa pioneira que inspirou o projeto. “Essa iniciativa começou aqui graças ao que a doutora Carol começou”, disse ele, que pediu uma salva de palmas à defensora.

“Hoje está nascendo um projeto que vai beneficiar inúmeras mulheres. Esse programa apoiará as colaboradoras de forma a identificar e apoiar as possíveis vítimas de qualquer tipo de violência, seja física, emocional, psicológica ou patrimonial”, declarou Meire Farias, secretária da direção da Positivo e uma das entusiastas do projeto dentro da empresa.

A defensora pública e pré-candidata a vereadora Carol Braz, parabenizou a diretoria da empresa pelo projeto e falou da importância da disseminação de conhecimento a respeito dos direitos da mulher.

“Em março deste ano, o Instituto Data Senado fez uma pesquisa e identificou que 75% das brasileiras informaram desconhecer ou conhecer muito pouco a lei Maria da Penha. E a ONU identificou que a lei Maria da Penha está entre as três melhores leis de proteção às mulheres do mundo”, destacou a defensora.

Carol Braz lembrou ainda que o Brasil é o quinto país do mundo com o maior número de feminicídios e que somente com um esforço conjunto, da iniciativa privada, do poder público e da sociedade, é possível minimizar o problema. “Fico muito feliz de um programa que nasceu no segundo semestre do ano passado, hoje já ter um fruto tão bonito que pode salvar muitas vidas”, declarou Carol.