Mercados e feiras são meus lugares favoritos para visitar, tanto em grandes metrópoles quanto em pequenas cidades. Gosto de observar a movimentação e, principalmente, a abundância de todos os tipos de alimentos disponíveis nesses locais. É nesses momentos que percebo a generosidade de Deus para com a humanidade. Nutrir populações ao redor do mundo é um verdadeiro milagre, e ainda assim, o ser humano desperdiça alimentos em detrimento de outros povos famintos.

Segundo a FAO- Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, no âmbito mundial, entre um quarto e um terço dos alimentos produzidos anualmente para o consumo humano se perde ou é desperdiçado. Isso equivale a cerca de 1,300 bilhões toneladas de alimentos, o que inclui 30% dos cereais, entre 40 e 50% das raízes, frutas, hortaliças e sementes oleaginosas, 20% da carne e produtos lácteos e 35% dos peixes. A FAO calcula que esses alimentos seriam suficientes para alimentar dois bilhões de pessoas.

Após alimentar cinco mil pessoas Jesus Cristo nos deixou uma regra básica de economia. “Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos recolheram doze cestos cheios de pedaços que sobraram”. Mateus 14. 20.

Se você vive na abundância, lembre-se daqueles que estão abaixo da linha da pobreza. Lembre-se das palavras do apóstolo: “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”. Tiago 4:17.

É dever de todo cristão ajudar o próximo.

“Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?

Bom para pensarmos e agirmos em favor dos menos favorecidos.

Tom Claro