Ampliar o serviço de saúde à mulher nas UBS e aumentar apoio a mães de crianças com necessidades especiais são propostas do fisioterapeuta e ex-gestor do PAM da Codajás

O candidato a vereador em Manaus, Dr. Ráiner Figueiredo vai priorizar políticas públicas para mulheres e para mães atípicas caso eleito para mandato na Câmara Municipal. Em entrevista ao programa “Ela Podcast”, do Portal da Mulher Amazônica, o fisioterapeuta e ex-gestor da Policlínica Codajás, o “PAM da Cachoeirinha”, ressaltou a necessidade de desenvolver ações específicas para o público feminino, que é a maioria da população do Amazonas. São 10 mil mulheres a mais que homens conforme o último Censo 2022 do IBGE.

“Levando em consideração também que 38% da população de mulheres amazonenses são as provedoras da casa, as chefes de família, é preciso criar políticas públicas destinadas a beneficiar essas heroínas, que enfrentam uma série de dificuldades. Não só com elas, mas com seus filhos, com toda a família”, disse o candidato.

Saúde da Mulher

Dentro da proposta de garantir 100% de saúde básica para a população de Manaus e instalação de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todos os bairros, Dr. Ráiner defende mais serviços para saúde da mulher nos centros municipais e fiscalização dos atendimentos, protocolos de saúde, equipamentos e insumos empregados nos tratamentos para mulheres.

“Estou sempre muito preocupado com esse público. A gente precisa dar um olhar mais amplo para saúde da mulher. Hoje, as unidades básicas têm que fazer esse acompanhamento na saúde da mulher. Nós iremos fiscalizar se aquele tratamento está sendo adequado para aquela mulher. Se a UBS está cumprindo todos os protocolos necessários e se aquela mulher está fazendo preventivo adequadamente. Se a unidade de saúde dispõe do material e equipamentos necessários para atendimento à mulher”, disse Dr. Ráiner.

O candidato defende parceria entre Município e Estado em situações graves. “Se caso ela precise de alguma intervenção e vá para a rede secundária, precisamos acompanhar como está sendo feito isso. Nós falamos sobre o pré-natal de alto risco. Lá na Policlínica Codajás, onde eu fui o gestor, implementamos que esse pré-natal deve ser compartilhado com a prefeitura. Essa mulher precisa fazer o pré-natal na UBS e, quando tiver alguma alteração, deve procurar a rede secundária. Esse acompanhamento deve ser feito entre as duas unidades”, ressalta.

Segundo o fisioterapeuta, a ampliação do serviço de saúde para mulher no “PAM da Codajás” trouxe resultados positivos e a experiência pode servir de exemplo para toda Manaus. “Antes, a paciente ficava esperando muito tempo pelo atendimento. É possível, sim, trabalharmos em conjunto: Secretaria de Estado de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde, para garantirmos o atendimento integrado à mulher. Se eu consegui fazer isso no PAM da Codajás, enquanto vereador irei canalizar a minha experiência e expertise para melhorar o atendimento à saúde da mulher e fazer muito mais”, sinalizou Ráiner.

Mães atípicas

Uma das principais propostas de Ráiner Figueiredo é voltada às mães atípicas e responsáveis por crianças com necessidades especiais, com deficiências, síndromes ou o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“Em alguns casos mais graves, essas mães se anulam ao se dedicar 24 horas por dia ao filho. Nossa proposta visa ajudar essas mães. Criando equipes multidisciplinares nas Unidades Básicas de Saúde para que ela possa pedir auxílio quando precisar. E não só com especialistas para atender TEA, mas todas as demais necessidades que, muitas vezes, as mães correm desesperadas para a casinha em busca de ajuda”, disse o fisioterapeuta.

Educação especial

O cumprimento da Lei 13.146/2015, que dispõe sobre atuação de profissionais mediadores em salas de aula para acompanhar crianças com necessidades especiais também vai ser defendido pelo Dr Ráiner Figueiredo na Câmara Municipal.

“Queremos lutar para que o Executivo coloque em prática a lei. Defendemos a estruturação do quadro funcional das escolas municipais para auxiliar no ensino-aprendizagem dessas crianças. Já disse em outras entrevistas, mas repito: é lei, é obrigatório que haja um acompanhante especializado no auxílio aos alunos especiais. Não é a mãe que tem que ficar na escola, é o profissional. Não é a mãe que tem que deixar de trabalhar, é o monitor especializado em TEA que tem que trabalhar. A mãe já tem uma carga inimaginável com o filho em casa. É preciso que o poder público municipal auxilie essa mãe”, cobrou Ráiner.

Com a presença do mediador/monitor, a criança atípica recebe o acompanhamento adequado na escola, além de ser um apoio ao professor em sala de aula. “O acesso escolar é direito da criança autista. É direito da mãe atípica. Quando eleito vou lutar, junto ao Executivo, para que essa lei seja cumprida”, completou Ráiner.