O líder do PT na Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado Sinésio Campos, se pronunciou na manhã de hoje (31) a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza, na tarde desta nesta quinta-feira (31), uma reunião com governadores para debater o projeto que amplia a cooperação entre as polícias e reforça as forças federais de segurança.

Segundo o deputado estadual Sinésio Campos (PT), o diálogo promovido pelo governo federal reflete um compromisso republicano que fortalece a democracia e garante uma ação coordenada para enfrentar as complexidades da segurança pública no Brasil. O deputado ressaltou que a PEC visa constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), estabelecendo uma estrutura unificada e estratégica que permitirá maior integração entre as forças de segurança. Além disso, a proposta amplia as prerrogativas da Polícia Federal para investigar milícias e facções criminosas, que representam uma crescente ameaça à segurança da população.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, vem trabalhando há mais de um mês no texto da PEC, que busca elevar o papel do governo federal na definição de diretrizes de combate ao crime organizado e, ao mesmo tempo, fortalecer o compartilhamento de inteligência entre as polícias. Um dos pontos de destaque é a criação de uma polícia ostensiva federal, que deverá operar além das rodovias a partir da estrutura da Polícia Rodoviária Federal, com o objetivo de reforçar a segurança em áreas vulneráveis, como a região Amazônica.

Para Campos, essa PEC representa um avanço fundamental para regiões como a Amazônia, onde o combate ao crime organizado exige recursos e cooperação efetiva. “Com essa proposta, o governo federal reafirma seu papel essencial na Segurança Pública e promove um diálogo republicano com os estados. Vamos acompanhar os desdobramentos dessa reunião, com a expectativa de que essa PEC seja aprovada no Congresso Nacional, garantindo segurança para a população brasileira”, afirmou o deputado.