A retomada de políticas públicas comprovadamente eficazes no Brasil tem mostrado que os esforços do Governo Federal para erradicar a pobreza e novamente retirar o país do Mapa da Fome tem funcionado. Prova disso são os dados do relatório Panorama Social da América Latina e do Caribe 2024, divulgado na última terça-feira (12.11) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). O documento mostra que a redução da pobreza regional em 2023 é explicada em mais de 80% pelo que ocorreu no país, onde reside um terço da população da região.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou como as políticas públicas integradas têm feito o país retomar o caminho para a erradicação da fome e da pobreza. “O Brasil trabalha o Plano Brasil Sem Fome integrado com o Plano de Erradicação da Pobreza. O Social integrado com o econômico e, assim, a transferência de renda, como o Bolsa Família, e o complemento alimentar, a exemplo do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), das cozinhas solidárias e da alimentação escolar, junto à qualificação para o emprego e empreendedorismo”, explicou.

Segundo o Panorama divulgado pela Cepal, em 2023, 27,3% da população latino-americana estava em situação de pobreza, o que representa uma queda de 1,5 ponto percentual em relação a 2022 e uma redução de mais de 5 pontos percentuais em comparação a 2020, considerado o ano mais crítico da pandemia da covid-19.

Este é o menor índice de pobreza desde que os dados começaram a ser registrados de forma comparável. A taxa de pobreza extrema atingiu 10,6% da população da região, uma redução de 0,5 ponto percentual em relação a 2022, mas ainda superior aos níveis de 2014. Em números absolutos, 172 milhões de pessoas viviam em situação de pobreza em 2023, sendo que 66 milhões estavam em pobreza extrema.

Caso a pobreza no Brasil não tivesse diminuído, a taxa média de pobreza na região em 2023 teria sido de 28,4%, apenas 0,4 ponto percentual a menos em relação ao ano anterior, e a pobreza extrema teria permanecido inalterada, mantendo-se em 11,1%.

O titular do MDS ainda ressaltou que a maioria dos empregos formais gerados no país desde o ano passado, um patamar maior que 70%, tem sido ocupado pelo público do Cadastro Único e do Bolsa Família. “Muitos saíram da pobreza pelo trabalho. Em 2024 seguimos neste caminho. É isto que nos permite tirar o Brasil do Mapa da Fome com redução da pobreza. E o Brasil se destaca ajudando a América Latina a apresentar bons resultados e ao mundo também”

Os dados ainda mostraram que em 2022 os ministérios de desenvolvimento social de 20 países da América Latina e do Caribe destinaram, em média, 0,8% do PIB ou 3% do gasto público total para a proteção social não contributiva.

Assessoria de Comunicação – MDS

 

 

Fonte: gov.br