“O coração tranquilo é vida para o corpo, mas a inveja corrói até os ossos.” (Provérbios 14:30)
Deus criou cada pessoa de maneira única e perfeita. Ainda assim, temos a tendência de nos comparar com os outros, desejando aquilo que não temos e cobiçando o que o próximo possui. Esse sentimento chama-se inveja.
Queremos ter mesmo corpo do famoso da televisão, os bens do rico, o carro ou a casa do vizinho, o mesmo timbre de voz, assim como a unção do pastor, ou do cantor. E, por vezes, essa insatisfação se transforma em murmuração: “Senhor, por que não tenho o que fulano tem?” A inveja é, na prática, uma forma de rebelião contra Deus, pois revela a incapacidade de aceitar a própria realidade. Devemos lembrar que Deus criou tanto o rico quanto o pobre para a Sua glória.
“Quem és tu, ó homem, para questionares a Deus? Acaso o objeto dirá ao seu Criador: ‘Por que me fizeste assim?” (Romanos 9:20)
Os primeiros sinais da inveja surgem quando nos sentimos incomodados com a promoção de um colega de trabalho, ou quando não conseguimos celebrar a felicidade de um amigo que se casou com alguém que admiramos. Esse sentimento nos impede de valorizar nossas próprias vitórias e nos coloca em um ciclo contínuo de comparação e frustração.
O rei Salomão associa a inveja à falta de contentamento e à constante comparação com os outros, o que transforma a vida em uma eterna disputa.
Um antigo ditado diz que “A inveja é a arma dos incompetentes”, enquanto que aquele que vive no amor caminha em plenitude.
“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tenham o mesmo modo de pensar entre vocês. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se com os humildes. Não sejam sábios aos seus próprios olhos.” (Romanos 12:15-16)
Tom Claro
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