“A tua vara e o teu cajado me consolam.” Salmos 23:4b
A vara e o cajado eram os dois instrumentos usados pelos pastores na condução das ovelhas pelos vales e desertos. Quase sempre algumas caíam ao longo da caminhada, então o pastor utilizava a extremidade do cajado para levantá-las, por outro lado, àquelas que tentavam se desviar do rebanho recebiam a vara como forma de orientá-las a seguir com o rebanho, além de protegê-las contra outros animais.
O salmista declara que está disposto tanto a receber a orientação, através do cajado, quanto a disciplina através da vara. Quando declaramos que “o Senhor é o meu pastor e nada me faltará” devemos entender também que em caso de “queda” ou de “fuga” da presença de Deus que estejamos disposto a receber a ação direta da SUA vara e do seu cajado.
Quando Davi compôs o salmo 32, logo após reconhecer que havia pecado gravemente contra o Senhor, então se colocou à disposição para receber a correção e a orientação da parte de Deus, ou seja, se arrependeu e também sofreu as consequências por conta do pecado cometido com Bate-Seba.
Quando passamos pelo vale da sombra da morte, é quase certo que o Senhor utilizará, simultaneamente, a vara e o cajado para nos guiar. A vara para correção e amadurecimento, e o cajado para orientação.
Ao longo da nossa caminhada terrena encontraremos ursos e lobos vorazes, a fim de nos tirar da presença de Deus, mas se permanecermos fiéis a Ele, seguramente a Sua vara e o seu cajado nos consolarão, pois ambas são provas do Seu amor pelo seu rebanho.
Escuta hoje, o bom pastor, vem no aprisco te abrigar, foge do lobo enganador, pois ele quer te devorar. HC 209
Tom Claro
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