Três histórias que exemplificam como as pessoas próximas podem agir para interromper uma situação de violência contra a mulher. É o que apresenta o filme “Ajuda”, de 30 segundos. A peça é parte da campanha “Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”, lançada pelo Ministério das Mulheres no Agosto Lilás em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR).
O filme passa a mensagem de que, quando as pessoas se manifestam, acolhem as mulheres, buscam informações ou fazem denúncia, mesmo quando a violência não é física, elas podem evitar um feminicídio, que é o mais alto grau de violência contra a mulher”
Cida Gonçalves, ministra das Mulheres
As situações envolvem relações familiares, entre amigos e entre uma moradora e um porteiro de prédio, e como todos eles reconhecem a situação de violência, acolhem a mulher e buscam ajuda. O filme destaca o Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher – como principal política pública para busca de informações sobre direitos e serviços e registro de denúncias. Em uma das três histórias, o objetivo é dialogar especificamente com os homens.
“O filme passa a mensagem de que, quando as pessoas se manifestam, acolhem as mulheres, buscam informações ou fazem uma denúncia, mesmo quando a violência não é física, elas podem evitar um feminicídio, que é o mais alto grau de violência contra a mulher. O Estado precisa fazer sua parte com as políticas públicas, mas a sociedade precisa fazer parte dessa causa, reagindo quando percebe uma situação de violência”, afirma a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.
A campanha Feminicídio Zero foi lançada em 7 de agosto, dia em que a Lei Maria da Penha completou 18 anos. Na noite do dia 7, foi feita uma projeção no prédio do Congresso Nacional com frases da campanha. Além do filme de 30 segundos, a campanha traz outros vídeos e cards para as redes sociais, além de materiais gráficos como adesivo, folder e cartaz. Os materiais da campanha podem ser usados desde que não tenham seu conteúdo alterado.
O futebol é uma das prioridades da campanha Feminicídio Zero, com uma programação de ações em jogos do Campeonato Brasileiro, como faixa levada em campo pelos jogadores com os dizeres “Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada” e a divulgação do Ligue 180; veiculação de vídeo da campanha com frases que orientam a busca de ajuda e o acolhimento de mulheres em situação de violência no telão do estádio; presença no telão de LED em torno do gramado ao longo de toda a partida, em uma parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Até o momento, as ações já ocorreram nas partidas entre Vasco e Fluminense e entre Flamengo e Palmeiras no fim de semana de 10 e 11 de agosto; entre Remo e Londrina e Botafogo e Flamengo no fim de semana de 17 e 18 de agosto; e estão previstas para ocorrer entre Corinthians e Bragantino em 20 de agosto; Fortaleza e Corinthians em 25 de agosto; Ceará e Novorizontino em 26 de agosto.
MOBILIZAÇÃO NACIONAL – A campanha faz parte de uma mobilização nacional permanente do Ministério das Mulheres, envolvendo diversos setores do país no compromisso de pôr fim à violência contra as mulheres, em especial aos feminicídios, a partir de diversas frentes de atuação (comunicação ampla e popular, implementação de políticas públicas, engajamento de atores diversos).
FEMINICÍDIO ZERO – Um evento no próximo dia 23 de agosto, em Brasília, marcará a assinatura de uma Carta-Compromisso em prol do Feminicídio Zero, em que cada parceiro(a) se compromete a atuar de acordo com suas possibilidades de recursos, estrutura e público-alvo. Entre os signatários estão órgãos do governo federal e governos estaduais (em especial Secretarias de Mulheres), empresas públicas e privadas, entidades empresariais, organizações da sociedade civil e clubes de futebol.
Fonte: gov.br
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