Em encontro com professores, candidato disse que é possível repor salários conforme crescimento do orçamento de Manaus

O candidato a prefeito de Manaus, Marcelo Ramos (PT), vai conceder aumento anual de salários aos profissionais da educação, conforme o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e o aumento do orçamento da cidade. A explicação foi feita em encontro com professores do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), que fez sabatina de propostas com Marcelo.

“Este aumento que a prefeitura atual concede é um deboche. Nós vamos criar a política permanente de valorização do magistério, garantindo um reajuste que terá como piso a reposição da inflação. Mas terá garantia de ganho real com variação numa cesta de índices, que considerará o crescimento do PIB e o crescimento do orçamento da cidade”, explicou, sob aplausos.

O candidato do presidente Lula (PT) disse que Educação será a prioridade máxima da administração municipal e que, se a escola pretende ser transformadora na vida das crianças, a valorização dos profissionais precisa acompanhar esta evolução.

“Se a riqueza da cidade cresce, o salário do professor tem que crescer junto. Fundeb não é salário. Fundeb é abono e nada tem a ver com reposição salarial. Alguns querem usar o abono do Fundeb para dizer que já atenderam os professores e ignorar a data-base”, analisa Marcelo Ramos.

O professor Lambert Melo, um dos diretores do sindicato, disse que as propostas de Marcelo são inovadoras e salientou que os professores querem mudanças que realmente preguem a valorização dos profissionais, diferente do que acontece hoje.

Compromissos

Marcelo também teve encontro com o Movimento Trabalhista pela Educação – MTPE/PDT, em reunião organizada pelo candidato a vereador Professor Bibiano (PDT).

Na reunião foram assumidos os seguintes compromissos: zerar a fila de vagas em creches; escola com qualidade; investimentos planejados; escolas de tempo integral; plano municipal pela primeira infância; plano de carreiras; alfabetização com qualidade; educação inclusiva; melhor infraestrutura; gestão democrática.

 

 

*Texto*: Ascom

*Fotos*: Rudá Marques