Um ditado bem conhecido descreve perfeitamente o bajulador: “O bajulador é como o carvão: apagado, ele te suja; aceso, ele te queima”. Tanto o bajulador, quanto o bajulado, tornam-se prisioneiros de seus próprios egos, utilizando a falsidade como instrumento para chegar aos seus objetivos espúrios.

O ser humano sem Deus mente por conveniência ou para se proteger. Movido pelo egoísmo e pela maldade, ele não hesita em enganar para se autopromover, sem sentir qualquer remorso. Pouco importa o tipo de relação que ele tenha com você ou a aparente gentileza demonstrada. O bajulador é estratégico para o mal!

“O hipócrita que odeia esconde o seu ódio atrás da bajulação. Ele pode falar muito bem, mas não acredite no que ele diz porque o seu coração está cheio de ódio.” Provérbios 26:24-25.

Outra passagem em Provérbios anuncia: “Quem bajula seu próximo está armando uma armadilha para ele.” (29:5). Isso deixa bem claro que o homem sábio deve evitar as redes traiçoeiras dos bajuladores que vivem para espalhar enganos.

Um exemplo claro é o de um rei que buscou ser bajulado e acabou sendo punido por querer ser venerado mais do que a Deus. Herodes, com o ego inflado pelas palavras de seus admiradores bajuladores não percebia o perigo que corria em escarnecer de Deus.

“No dia marcado, Herodes, usou suas roupas reais, sentou-se no trono e discursou ao povo. Eles começaram a gritar: ‘É voz de deus, e não de homem! Por não ter glorificado a Deus, um anjo do Senhor o feriu imediatamente, e ele morreu, sendo comido por vermes.” Atos 12:21-23.

O bajulador está presente em todos os contextos: no trabalho, na escola, na faculdade e até mesmo na igreja. O verdadeiro servo de Deus precisa estar ciente de que os bajuladores podem estar tanto no púlpito quanto entre os fiéis!

“Que o SENHOR corte todos os lábios bajuladores e a língua que fala soberbamente. Pois dizem: “Com a nossa língua prevaleceremos; os lábios são nossos; quem é senhor sobre nós?” Salmo 12:3.

Tom Claro