O anúncio do cardeal Kevin Farrell, sobre a morte do Papa Francisco nesta madrugada (21), foi recebido com profundo pesar pelo Ministério da Cultura (MinC). O pontífice deixa um legado de humanidade e acolhida sem distinções.

Nascido em Buenos Aires, em 1936, Jorge Mario Bergoglio formou-se em Química. Aos 20 anos, decidiu seguir ao sacerdócio. Lecionou na Faculdade de São Miguel e obteve doutorado em teologia pela Universidade de Freiburg, na Alemanha.

Foi escolhido pontífice em 13 de março de 2013, quando adotou o nome Francisco, em referência a São Francisco de Assis.

Durante o período que esteve à frente do Vaticano, demostrou uma postura progressista. Apurou denúncias graves, flexibilizou normas que pareciam cristalizadas no catolicismo e fez acenos de acolhida a grupos historicamente desassistidos pela igreja.

Em missão pela Europa em setembro de 2024, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, foi recebida pelo Papa Francisco durante audiência pública. À época, a titular da Pasta afirmou que “Vossa Santidade tem demonstrado abertura e sensibilidade com relação à cultura, instrumento único para a promoção da paz, do diálogo e da união entre os povos”.

Ciente do importante caminho trilhado pelo pontífice, o MinC se solidariza aos fiéis que, nesta segunda-feira (21), lamentam a morte de Papa Francisco, mas celebram sua construção em prol de um mundo melhor e mais justo, a exemplo de uma de suas últimas falas: “gostaria que voltássemos a ter confiança nos outros, mesmo naqueles que não nos são próximos ou que vêm de terras distantes, com modos de vida, ideias e costumes diferentes dos que nos são familiares”, disse.

 

Fonte: gov.br