“De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário”. Atos 20:33.

Neste capítulo de Atos, vemos o apóstolo Paulo em uma comovente despedida dos presbíteros da igreja em Éfeso, antes de seguir viagem para Jerusalém. Ele expressa sua confiança no propósito de Deus, mesmo ciente dos perigos que o aguardavam. Durante sua fala, Paulo faz questão de lembrar que, embora tivesse recebido o carinho e apoio dos irmãos, jamais usou isso como pretexto para obter vantagem pessoal.

O versículo citado revela o compromisso de Paulo com a integridade: ele não foi movido pela ganância ou por interesses materiais. Pelo contrário, sempre trabalhou com as próprias mãos para sustentar-se e ajudar aqueles que o acompanhavam, demonstrando que o esforço pessoal também fazia parte de seu ministério.

Que contraste com a realidade dos dias atuais! Infelizmente, há quem se autodenomine “pastor” ou “profeta” e use o púlpito como palco para encenações, visando lucro e prestígio. Falsos milagres e mensagens deturpadas têm sido ferramentas de alguns para enriquecer às custas da fé alheia, manchando a pureza do evangelho.

Se Paulo tivesse usado seus dons e autoridade espiritual para obter lucro, certamente poderia ter desfrutado de uma vida confortável. No entanto, sua conduta era guiada pelo Espírito Santo, e seu amor pelo evangelho era verdadeiro.

“Tenho-vos mostrado, em tudo, que, trabalhando assim, é necessário ajudar os necessitados e lembrar das palavras do Senhor Jesus: ‘Mais bem-aventurado é dar que receber”. Atos 20:35.

Nos tempos em que vivemos, Deus tem trazido à luz muitos desses falsos líderes que cobram valores altíssimos — como se fossem celebridades — para pregar, cantar ou “animar” o povo. Ainda presenciaremos muitos enganos antes da volta de Cristo, mas a verdade sempre prevalecerá.

Tom Claro

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