No último fim de semana a amazonense esteve em Brasília liderando momentos estratégicos para o maior partido de esquerda da América Latina

O 17º Encontro Nacional do PT aconteceu entre os dias 1 e 3 de agosto na capital federal e a secretária nacional de Mulheres do PT, Anne Moura, reforçou com sua atuação a urgência de ampliar a participação feminina e avançar nos direitos políticos de gênero.

Mulher amazônida com raízes indígenas, Anne também coordena o Fórum Nacional de Mulheres de Partido, espaço dedicado a pensar políticas públicas e estratégias concretas para aumentar a presença feminina nas diversas esferas de poder.

Durante o Encontro Nacional do PT, que reuniu a militância petista de todo o país para eleger a nova direção nacional do partido, foram debatidas as teses políticas para renovar o compromisso com o projeto democrático-popular do partido. As votações foram conduzidas por Anne Moura, assim como um dos momentos centrais do evento: a Plenária Nacional de Mulheres, onde Anne também esteve à frente já que ocupa desde 2017 a secretaria nacional de Mulheres do PT. Teve sua atuação destacada por diversas lideranças nacionais tais como o senador Humberto Costa, a ex-presidente do partido Gleisi Hoffman e primeira mulher a presidir a legenda na historia e também o atual presidente conduzido durante o evento ao cargo: Edinho Silva, que tomou posse junto com mais 27 direções estaduais eleitas no maior Processo de Eleições Diretas (PED) da história do partido.

A presença e a voz de Anne no centro das decisões refletem uma transformação que ainda precisa ganhar escala: a da real participação das mulheres nos rumos do país.

Representação Necessária

Atualmente, as mulheres ocupam apenas 18% das cadeiras na Câmara dos Deputados, embora sejam mais de 52% da população brasileira. Nos cargos executivos, o cenário é ainda mais desigual: das 27 unidades da federação, apenas uma é governada por uma mulher. Essa sub-representação tem efeitos concretos — e muitas vezes violentos — na vida cotidiana. A ausência de mulheres em espaços de poder institucional perpetua políticas públicas ineficazes ou inexistentes para combater a desigualdade de gênero, a violência doméstica e a pobreza feminina.

“Como mulher amazônida, trazer minha ancestralidade indígena para o centro dos debates políticos é mais do que ocupar um lugar, é romper um ciclo de apagamento. E esse rompimento só se sustenta se for coletivo”, afirma Anne Moura.

Coordenadora do Fórum Nacional de Mulheres de Partido, ela é uma das vozes que vêm pautando, nos bastidores e na linha de frente, a construção de mecanismos para ampliar a participação feminina na política. Sua atuação é estratégica não apenas para o PT, mas para o futuro democrático do Brasil.

Com os olhos voltados para 2026, o maior partido de esquerda da América Latina precisa dar o exemplo. E o exemplo tem nome, tem origem e tem causa: Anne Moura, mulher do Norte, que reafirma que democracia de verdade só existe com mais mulheres no poder.

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