“Volta-te para mim e tem misericórdia, pois estou sozinho e aflito”. Salmos 25:16.
Assim como Davi, todos nós passamos por momentos em que não conseguimos enxergar uma saída, principalmente quando colhemos as consequências de nossas próprias escolhas. Nessas horas, a ansiedade, o desespero e a angústia tomam conta do coração. A ansiedade acompanha a humanidade desde sempre, mas em nossos dias ela se intensifica, pois vivemos numa verdadeira “corrida maluca” atrás de objetivos e conquistas.
O perigo é que, muitas vezes, o “tesouro” que buscamos pode se revelar uma armadilha, levando-nos a conflitos internos. As pressões sociais — expectativas irreais, competição desmedida, dificuldades financeiras e ausência de apoio — agravam ainda mais esse quadro. Fatores como gênero, classe social e pobreza também influenciam diretamente no aumento da ansiedade.
E quantos, hoje, não se encontram aflitos? Desempregados, presos, em meio a guerras, humilhados, doentes e sem forças para continuar vivendo… Essa realidade é dura, mas não é nova. Profetas e discípulos de Jesus também enfrentaram ansiedades, aprendendo, porém, a depositar sua confiança em Deus em meio às provações.
Jesus nos ensinou a não nos preocuparmos excessivamente com o que comer, beber ou vestir. Antes, devemos buscar o Reino de Deus e a Sua justiça, crendo que todas as demais coisas nos serão acrescentadas. Ele usou exemplos da natureza — como as aves do céu e os lírios do campo — para mostrar que Deus cuida de Suas criaturas e, da mesma forma, cuida daqueles que O buscam (Mateus 6:24-34).
Portanto, não se entregue ao sofrimento. A saída está no Deus bondoso e cheio de misericórdia. Ele mesmo nos convida: “Lancem sobre mim todas as suas ansiedades, porque tenho cuidado de vocês” (1 Pedro 5:7).
Jamais esqueça: Deus nunca abandona, e a Sua misericórdia é eterna — alcança tanto os que estão perto quanto os que estão longe.
Tom Claro